Antes da chegada dos europeus ao território hoje chamado Brasil, os que aqui viviam, que passaram a ser chamados de índios, levavam uma vida sexual completamente livre de preconceitos.
Os colonizadores, no entanto, trataram de cortar as asinhas dos nativos, impondo seus pontos de vista sobre o que seria o comportamento adequado.
Sobre o tema, os antropólogos Estevão Rafael Fernandes e Barbara Arisi realizaram o estudo “Gay Indians in Brazil: Untold Stories of the Colonization of Indigenous Sexualities” (“Índios Gays no Brasil: Histórias não contadas da colonização das sexualidades indígenas”).
“(…) a pesquisa traz exemplos da diversidade de práticas sexuais que datam de muito antes dos processos de colonização: homossexualidade, poligamia e até mesmo algo semelhante à transgeneridade e ao não-binarismo”
O estudo da dupla deu origem a livro, editado em inglês pela editora alemã Springer, que ganhou uma ótima resenha da jornalista Helô D’Ângelo, publicada no site da revista Cult.
O texto em destaque acima é um trecho da matéria. A imagem que ilustra este post é reprodução da arte sobre litografia de Jean Baptiste Debret “Índio Camaçá Mongolo”.
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